S�bado, 11 de Maio de 2024

Mulher do coronel Zaqueu faz desabafo nas redes sociais e critica noticias da imprensa




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A esposa do coronel Zaqueu Barbosa, preso desde o dia 23 de maio sob acusação de ter comandando o núcleo de escutas telefônicas clandestinas existente desde 2014 dentro da Polícia Militar e da Policia Civil, criticou as investigações no âmbito do Inquérito Policial Militar. Para Cíntia Selhorst, a justificativa para a prisão de Zaqueu se deu apenas por conta das notícias que saíram na imprensa.

"Queria muito que vocês tivessem acesso ao processo. Mas está sob sigilo. Nos três primeiros volumes da denúncia só tem o que já foi noticiado na mídia. É um processo midiático. Literalmente", diz a postagem dela pela rede social Facebook nesta terça-feira (6).

Selhorst ainda questiona, segundo ela, a falta de provas contra o Coronel Zaqueu. "Onde aparece o nome de Zaqueu para supor que seja o mandante de escutas de civis? Em lugar nenhum! O nome de Zaqueu não é citado em lugar algum. Simples assim. Nenhum documento assinado por ele, nenhuma nota fiscal, nenhum pedido de nada no nome dele. Simplesmente não se acha o nome de Zaqueu em nada, nenhum documento. Daí aparecem matérias veiculadas na mídia (sim, acreditem, as matérias constam do processo) que citam Zaqueu como comandante geral. Só!", afirma.

"É inacreditável que alguém tenha sido preso baseado em um processo que ele simplesmente não aparece. Não tem o nome dele em lugar algum! Nada! Absolutamente nada. Só as matérias da mídia! Acreditem, isso está acontecendo!", continua.

Por fim, Cíntia agradece o apoio que o esposo vem recebendo dos amigos. "Dentro dessa maluquice geral, o que de melhor está acontecendo é o apoio incondicional que Zaqueu vem recebendo dos amigos. Não me cansarei de agradecer. Essas manifestações têm sido o alimento da alma de Zaqueu", finaliza.  Zaqueu e o cabo Gérson Correia Junior são apontados como os principais operadores do núcleo de escutas telefônicas clandestinas.

A denúncia foi oficializada à Procuradoria Geral da República (PRG) pelo promotor de Justiça Mauro Zaque, em janeiro deste ano, exatamente um ano e um mês após ter pedido demissão do cargo de secretário de Segurança Pública do Estado (Sesp).

Zaque alega que pediu exoneração do cargo após informar o governador sobre o caso e ter exigido a exoneração do ex-secretário Paulo Taques, do comandante geral da Policia Militar de Mato Grosso, coronel Zaqueu Barbosa e de outros policiais e o governador não ter aceitado.

Por sua vez, o governador Pedro Taques nega que tenha tido conhecimento dos fatos, e determinou ao secretário de Segurança Pública (Sesp), Rogers Jarbas, que investigue a denúncia. Jarbas já solicitou o fim do termo de cooperação entre a Sesp e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime (Gaeco) na utilização do sistema “Guardião”, responsável pelas escutas telefônicas.

Taques também decidiu realizar uma representação contra Mauro Zaque na Procuradoria Geral de Justiça (PGJ) e no Conselho Nacional dos Ministérios Públicos (CNMP) por denúncia caluniosa, prevaricação e fraude em documentos públicos. 

 


Autor: Redação AMZ Noticias


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