O Ministério Público suspendeu o Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra o promotor Fábio Camilo da Silva que atuava na comarca de Guarantã do Norte. Fábio esteve envolvido numa série de polêmicas e foi afastado de suas funções. Agora o procurador de Justiça Domingos Sávio assinou despacho que determina a suspensão do PAD na Corregedora-Geral do Ministério Público Estadual (MPE), e a abertura de um incidente de insanidade mental. A comarca de Campo Grande em Mato Grosso do Sul, também interditou Fábio, declarando incapaz de administrar seus bens e vida civil, a mãe do promotor foi nomeada curadora dele.
Atualmente Fábio está internado na Clínica Psiquiátrica em Mato Grosso do Sul sob responsabilidade legal da mãe. O paciente teria apresentado sintomas de confusão mental, auto agressividade, entre outros sintomas.
Fábio teria praticado desacatado e agredido policiais militares; atropelado e ameaçado de morte um deficiente físico; agredido um adolescente; destratado conselheiras tutelares. Diante dos fatos a Corregedoria do Ministério Público Estadual, instaurou um procedimento para não permitir o vitaliciamento de Fábio Camilo, ou seja, impedir que ele integre de forma definitiva os quadros da instituição.
O julgamento levado ao Conselho Superior do Ministério Público (CSMP), mas o Conselho não conseguiu ouvir Fábio, que se encontra internado em uma clínica. Desta forma, os membros do conselho entenderam que a melhor saída seria instaurar um incidente de insanidade mental dentro do procedimento, para que um perito designado pelo órgão avalie a situação clínica do promotor. O laudo vai permitir a decisão se Fábio vai ser vitaliciado. Também há a possibilidade de caso se reconheça que Fábio Camilo apresenta incapacidade de gerir vida civil e profissional, a Corregedoria não mais julgá-lo pelos fatos. A elaboração do laudo técnico e análise pelo Conselho devem ser realizadas em até 40 dias.
O caso – Fábio Camilo é suspeito de protagonizar várias polêmicas. O promotor teria desacatado policiais, ao ser abordado por dirigir embriagado, por ter prerrogativa de foro não ficou preso. Em 02 de julho, o promotor foi acusado de ameaçar hóspedes de um hotel da cidade e jogar água em um deles. Ele ainda teria quebrado o vidro de uma emissora de TV do município.
O conselho tutelar também o acusa de agredir um adolescente de 17 anos com tapas no rosto e hostilizar duas conselheiras, em 29 de junho. Além disso, também teria atropelado e ameaçado de morte um deficiente físico e, durante uma audiência, oferecido uísque a um juiz.
Autor: AMZ Noticias com Diario de Cuiaba