S�bado, 11 de Maio de 2024

Sancionada, lei dos aplicativos agrada taxistas e preocupa uberistas de Mato Grosso




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Presidente Michel Temer (MDB) sancionou nesta segunda-feira (26) a lei que regulamenta o transporte privado de passageiros por aplicativos, como Uber e 99 POP. Na Grande Cuiabá, taxistas estão comemorando. Já motoristas de aplicativos mostram-se preocupados.

Para os taxistas, um dos pontos positivos é que os municípios estão autorizados a cobrar tributos ou das empresas ou dos usuários dos aplicativos. Desde que chegaram ao Brasil, taxistas reclamam de prejuízos e disputa ilegal de mercado.

Para Adailton Lutz Leite, vice-presidente do Sindicato dos Taxistas de Mato Grosso, é fato que perderam algumas batalhas, mas a lei impõe regras, para o segmento que estava "usando e abusando" e isso em si é uma conquista.

Outra exigência legal agora é que para atuar via aplicativos o motorista terá que fazer curso de capacitação, inclusive sobre história de Mato Grosso. Os taxistas já são obrigados a fazer isso, de acordo com o sindicalista, de 5 a 5 anos.

Ele também ressalta que "rodam" cobrando preços controlados por taxímetro, aprovados no Conselho Municipal de Transportes. Agora, o conselho vai ter que aprovar também a tabela das empresas privadas.

"A bem da verdade estes aplicativos vieram fazer uma baderna na cidade, teve aquela febre e agora não vão mais compensar ", condena.

São 604 taxistas na Grande Cuiabá e no Estado 2,3 mil. Atuavam absolutos até novembro de 2016, quando setor foi "invadido" por motoristas de aplicativos. Para se ter ideia, os uberistas que estão rodando somente na Capital já são em torno de 3 mil. Este é um dos reflexos do desemprego que atraiu muita gente para a atividade.

É o caso de Carlos Santana, 32, o "Baiano", que há 1 ano e meio deixou de lado a confecção que "tocava" com dificuldade e passou a "rodar" pela cidade, como única fonte de renda.

Ele confirma que, depois de um primeiro momento de bons ganhos, o movimento caiu. "Talvez pelo número de motoristas que se cadastraram", observa.

Quando o projeto de lei tramitava no Congresso, Baiano e outros colegas se articularam para pressionar os deputados, no sentido de não votarem regras que inviabilizasse a atividade. A movimentação ocorreu em todo o país.


Autor: AMZ Noticias com Keka Werneck


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