S�bado, 11 de Maio de 2024

Silval Barbosa descarta reforma na estrutura; mudanças serão feitas só no secretariado




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O governador Silval Barbosa (PMDB) mandou um recado para o PSD e o PR, deixando claro que a reforma reinvindicada pelas legendas se limitará somente a troca de comando de algumas pastas. Extinção ou fusão de secretarias estaduais foram descartas. O peemedebista também afirmou que eventuais substituções de membros da equipe serão definidas ainda nesta semana.
 
Na próxima sexta (23), Silval pretende se reunir com o presidente da Assembleia José Riva, com o vice-governador Chico Daltro e com outros integrantes da cúpula do PSD. Os sociais-democratas, que no mês de março entregaram os cargos defendendo o enxugamento da máquina e a redução de custos na gestão pública, devem ser convidados a retornar ao secretariado. A reforma ampla defendida pelo PSD, entretanto, não será colocada em prática pelo governador.
 
Já os dirigentes do PR, incluindo o deputado federal Wellington Fagundes e a bancada na Assembleia, serão recebidos por Silval no final de semana. O governador pretende receber indicações de nomes para substituição dos secretarios que fazem parte da “cota republicana” no governo.
 
Jogando um balde de água fria nas pretensões tanto do PSD como do PR, Silval ressaltou que não entregará secretarias de forma verticalizada para nenhum partido político. “Mato Grosso precisa de uma gestão eficiente. Os aliados serão ouvidos em eventuais mudanças no secretariado, mas a decisão é minha. Quero em cada secretaria quadros técnicos e pessoas próximas a mim”, enfatizou.
 
Silval também disse que a atual estrutura do governo faz parte da proposta defendida em 2010 e aprovada nas urnas pela maioria dos eleitores mato-grossenses. Com base neste argumento, rechaçou extinguir ou promover a fusão de quaisquer secretarias. “As reformas que precisavam ser feitas foram executadas quando desmebramos a Segurança Pública da Justiça e a Infraestrutura, que constrói estradas, da secretaria de Cidades responsável por obras nos municípios. Não aceito sequer discutir a possibilidade de extinguir a pasta da Cultura como já foi cogitados por alguns. Acabar com a secretaria dos Esportes quando recebemos as Olimpiadas Escolares e a Copa do Mundo 2014 é impraticável. A Secopa tem dia e hora para acabar”, explicou.
 
Sobre a possibilidade da reforma levar em consideração o resultado das urnas, conforme dirigentes do PR defenderam, Silval foi enfático. “Não levarei em conta resultado das urnas. Eleição é uma coisa e gestão do Estado outra. Queremos resultados adminstrativos”, afirmou.

 

 


Autor: RDnews


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