O vendedor de laranjas Marcelo Carvalho, 37 anos, achou uma forma de participar com seu trabalho da campanha de prevenção ao suicídio, o Setembro Amarelo. Ele espalhou placas em seu ponto de venda com os dizeres “Diga não ao suicídio” e “Sorria, amar faz bem”. A iniciativa chamou atenção da clientela.
Há sete meses, Carvalho montou seu ponto de venda na rotatória do 40 horas, no bairro do Coqueiro, em Ananindeua, região metropolitana de Belém. Ele já é uma figura conhecida pela sua irreverência e pelas mensagens de motivação espalhadas pela banca. Foi a partir disso, que o vendedor decidiu usar a criatividade e chamar a atenção para o tema do suicídio.
Campanha - Marcelo iniciou uma campanha nas redes sociais e vai realizar neste sábado (22) um encontro para chamar atenção da sociedade sobre o suicídio. A ideia é que todos que quiserem participar levem cartazes com frases de motivação em uma grande corrente do bem. O ponto de encontro será na avenida Independência com a rodovia Mário Covas, às 16h.
O vendedor pede que as pessoas que queiram participar entre em contato pelo telefone (91) 9 8561-3139. “Espero que eu consiga reunir um número considerável de pessoas. Para cada um que participar, eu vou levar uma rosa com uma frase e vamos distribuir para os carros que pararem no sinal. Temos que conscientizar essas pessoas de que o suicídio não é falta de Deus, mas falta de amor das pessoas umas pelas as outras”, finaliza.
Setembro Amarelo - O mês é marcado pela campanha “Setembro Amarelo”, que trabalha a prevenção do suicídio. Segundo o Ministério da Saúde, o suicídio é a terceira maior causa de morte entre homens de 15 a 29 anos, depois da violência e dos acidentes de trânsito, e a quarta entre os jovens em geral, no país.
O movimento Setembro Amarelo, mês mundial de prevenção do suicídio, foi iniciado em 2015 para sensibilizar e conscientizar a população sobre a questão. Desde 2011 a notificação de tentativas e mortes é obrigatória no Brasil. Em média, 11 mil brasileiros cometem suicídio e 8 mil tentam tirar a própria vida todos os anos, de acordo com os dados do Ministério da Saúde.
Autor: AMZ Noticias com G1