S�bado, 11 de Maio de 2024

AMM pede que prefeitos tenham bom senso e não promovam festas de Carnaval em Mato Grosso




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A Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) voltou a recomendar, nesta quinta-feira (6), que os prefeitos não realizem festividades de Carnaval no mês de fevereiro devido as novas confirmações de casos de Covid-19 e da gripe Influenza em Mato Grosso.

O comunicado foi encaminhado aos gestores reitera a orientação enviada em novembro do ano passado, que alertava sobre os riscos das aglomerações nas festas de final de ano e também no Carnaval.

O presidente da AMM, Neurilan Fraga, disse que os recentes registros de contaminação por Covid-19 e gripe, simultaneamente, em uma mesma pessoa, também está colocando a comunidade médica e toda a sociedade em estado de alerta. “Após as festas de final de ano foram registrados dezenas de casos de síndrome respiratória aguda grave, muitos ocasionados pelos quadros de Covid e Influenza. Sendo assim, qualquer tipo de aglomeração neste momento pode ocasionar uma situação de nova calamidade no país, que já se encontra diante de um surto de gripe e do avanço da variante Ômicron do coronavírus”, assinalou, ponderando que o momento é de prudência para evitar novas contaminações.

No comunicado aos prefeitos, a AMM informou que a Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá - SMS, por meio da Vigilância Epidemiológica, confirmou no dia 05 de janeiro, o primeiro óbito de paciente residente na capital por Influenza A H3N2. Além disso, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) notificou, até a tarde desta quarta-feira (05.01), 559.839 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso, sendo registrados 14.071 óbitos em decorrência do coronavírus no Estado.

A AMM ainda ressaltou a necessidade de os gestores e técnicos municipais estarem atualizados e trabalhando em consonância, seguindo as orientações não só governamentais como da Organização Mundial de Saúde - OMS, para melhor orientar a prevenção e cuidado da população, uma vez que a capacidade de propagação das contaminações é considerada rápida, o que exige maior atenção para a notificação, confirmação e a intervenção oportuna dos casos.

O presidente da AMM destacou que a decisão em cancelar o Carnaval e outros tipos de eventos que gerem aglomeração é do prefeito, mas considera importante que os gestores avaliem bem as recomendações das autoridades em saúde e os levantamentos técnicos que indicam aumento de casos e risco de agravamento da emergência sanitária.


Autor: AMZ Noticias com Assessoria


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