S�bado, 18 de Maio de 2024

Dados apontam que endividamento dos cuiabanos aumentou pelo 2 mes consecutivo




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O mês de março registrou o segundo aumento consecutivo no número de famílias endividadas em Cuiabá. De acordo com a pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 72,6% delas disseram estar com dívidas de cartões de crédito, cheques, boletos e empréstimos.

Segundo análise do Instituto de Pesquisa da Fecomércio (IPF/MT), os dados atuais estão menores que a média nacional, que bateu recordo no mês, atingindo 77,5% das famílias.O principal tipo de dívida das famílias continua sendo o cartão de crédito (77,5%), seguido dos boletos (33,2%).

Outro dado positivo da pesquisa é o consecutivo recuo da inadimplência cuiabana, tanto para as famílias que disseram estar com contas em atraso (31,3%) quanto para as que afirmaram não ter condições de pagá-las (6,8%). Ambas atingiram os menores índices nos últimos 13 meses.

A pesquisa revela, ainda, que os que ganham mais de 10 salários mínimos são os mais endividados (79,3%) e os que ganham menos de 10 s.m. estão encontrando mais dificuldades para pagar as contas (7,9%). De acordo com o superintendente da Fecomércio/MT, Igor Cunha, o endividamento segue de forma mais controlada que a média nacional.

“Apesar de ser o segundo aumento consecutivo do endividamento, estamos conseguindo controlar mais os gastos, diferente da média nacional que chegou a atingir no mês de março 77,5%. Isso reforça que não somente a Capital, mas o Estado se encontra em um cenário mais positivo”.

No entanto, o IPF/MT observa que o crescimento contínuo do endividamento é preocupante, pois reflete diretamente na economia do Estado. Para efeito de comparação, os dados atuais se aproximaram do percentual registrado em março do ano passado, quando 72,7% das famílias alegaram estar endividados.

Além disso, o percentual da renda comprometida com a dívida também aumentou no período, passando de 21,1% no ano passado para os atuais 24,1% agora. Já o tempo comprometido com dívida também apresentou aumento, de 6,2 meses para 6,3 meses.


Autor: Marianna Peres com Diario de Cuiabï


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