Quarta-Feira, 01 de Maio de 2024

Moradores de Querência tem a 6ª maior renda mensal entre as cidades de Mato Grosso




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Os moradores da cidade de Querência tem a melhor renda mensal entre as cidades da região Araguaia, e a 6ª entre todos os 141 municípios de Mato Grosso. Os dados do estudo foram obtidos através de apontamento do Mapa da Riqueza, em pesquisa desenvolvida pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Os dados são referentes ao ano de 2020.

Outra cidade da região Araguaia, destaque no estudo é Canarana, conforme o levantamento, a renda média mensal da população de Canarana é de R$ 1.639, ficando na 11ª colocação estadual e na posição 196 entre os mais de 5.500 municípios brasileiros. Outro dado apresentado pela pesquisa é que a população de Canarana tem um patrimônio médio de R$ 47.218, em 16º no Estado e na colocação 409 no País.

A primeira colocação em Mato Grosso ficou com Primavera do Leste (R$ 2.776), seguida por Sapezal (R$ 2.719), Sorriso (R$ 2.631), Cuiabá (R$ 2.428), Lucas do Rio Verde (R$ 2.090), Querência (R$ 1.922), Campo Novo do Parecis (R$ 1.916), Campos de Júlio (R$ 1.846), Campo Verde (R$ 1.755), Sinop (R$ 1.720), Canarana (R$ 1.639), Rondonópolis (R$ 1.631), Nova Mutum (R$ 1.625) e Água Boa (R$ 1.601).

A cidade de Confresa maior do Norte Araguaia está em 92ª colocação (R$ 549,04), Vila Rica na 97ª posição (R$ 512,21), Porto Alegre do Norte na 111ª colocação (R$ 447,97) e Canabrava do Norte na 132ª posição (R$ 320,70).

Por outro lado, a pesquisa também aponta que 29% dos municípios do Estado ainda possuem renda média mensal de sua população abaixo de R$ 497, considerada situação de pobreza pela FGV. Na lista, os destaques negativos são para os municípios de Juruena (R$ 292), Santa Terezinha (R$ 288), Colniza (R$ 278), Nossa Senhora do Livramento (R$ 277), Cotriguaçu (R$ 271), Rondolândia (R$ 264) e, por último, Barão de Melgaço (R$ 200).

A nível estadual, a população de Mato Grosso apresentou a 7ª maior renda média do País, com R$ 1.428. A maior renda é da população do Distrito Federal (R$ 3.148), seguida por São Paulo (R$ 2.093), Rio de Janeiro (R$ 1.754), Rio Grande do Sul (R$ 1.673), Santa Catarina (R$ 1.652) e Paraná (R$ 1.559). Na outra ponta do ranking nacional, aparecem os estados da Paraíba (R$ 609), Bahia (R$ 600), Ceará (R$ 583), Piauí (R$ 554), Alagoas (R$ 552), Pará (R$ 507) e Maranhão (R$ 409).

Onde estão os mais ricos no Brasil? Como a pandemia afetou a desigualdade geral e a distribuição geográfica da riqueza da nação? Qual é a verdadeira desigualdade brasileira se levarmos em conta o topo da distribuição de renda que só o imposto de renda permite aproximar? Estas são algumas perguntas que foram respondidas com a nova pesquisa Mapa da Riqueza, desenvolvida pelo FGV Social.

A desigualdade de renda no Brasil é ainda maior do que o imaginado. Essa é a principal conclusão unindo a base de dados do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) à da Pnad Contínua: o índice de Gini (instrumento para medir o grau de concentração de renda em determinado grupo) chegou a 0,7068 em 2020, bem acima dos 0,6013 calculados apenas a Pnad contínua. Se a fotografia da distribuição de renda é péssima, o filme da pandemia também é.

Mesmo com o Auxílio Emergencial, ao contrário do que se acreditava, a desigualdade brasileira não caiu durante a pandemia. Pela abordagem usual o Gini teria caído de 0,6117 para 0,6013, já na combinação de bases o Gini, sobe de 0,7066 para 0,7068. Isso pois as perdas dos mais ricos (dos 1%+ foi -1,5%) foram menos da metade das da classe média tupiniquim (-4,2%), a grande perdedora da pandemia.

Outro objetivo do estudo é mapear os fluxos de renda e estoques de ativos dos mais ricos brasileiros a partir do último IRPF disponível. Esta análise é útil para desenho de reformas nas políticas de impostos sobre a renda e sobre o patrimônio. “Assim, podemos pensar os critérios para declaração do imposto de renda como uma linha de riqueza que permite identificar os residentes no país com maior poder de compra”, ressalta Marcelo Neri.


Autor: Redação AMZ Noticias


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