Domingo, 28 de Abril de 2024

SES investiga 03 casos suspeitos de febre maculosa em Mato Grosso sendo 02 deles em Barra do Garças




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Três casos suspeitos de febre maculosa brasileira (FMB) são investigados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT). Dados constam em boletim epidemológico, divulgado nesta quarta-feira (21). Ainda segundo o documento, desde o começo do ano foram notificados um total de cinco casos, mas dois já foram descartados.

Conforme o documento em Mato Grosso, entre 2020 até 2022 foram notificados 14 casos em humanos, sendo 4 confirmados. Já em 2023 (janeiro a 14 de junho) foram notificados 5 casos de FMB - em Alta Floresta, Arenápolis, Barra do Garças e Querência. Destes 2 casos foram descartados por critério laboratorial (Alta Floresta e Querência) e 3 casos estão em investigação - sendo Arenápolis (1) e Barra do Garças (2).

A pasta aponta que diagnóstico específico da doença pode ser realizado através de testes imunológicos, microbiológicos, imunohistoquímicos e de biologia molecular. A sorologia detecta anticorpos específicos anti-Rickettsia do grupo da febre maculosa através da técnica de imunofluorescência indireta (IFI). Maior sensibilidade é alcançada quando amostras são colhidas sete dias após o início dos sintomas. "Para um diagnóstico efetivo, é necessário o envio de duas amostras, podendo a primeira amostra dar um resultado negativo por conta do indivíduo entre os 7° e 10° dias da doença (fase aguda)", diz.

Na semana passada, o secretário de Saúde de Mato Grosso Gilberto Figueiredo disse que uma equipe da SES estava preparando um boletim epidemiológico regional sobre dados da Febre Maculosa no Estado. Decisão aconteceu após a confirmação de que pelo menos oito pessoas morreram neste ano vítimas da doença, que é transmitida pela picada do carrapato e causada por bactéria do gênero Rickettsia. Quatro dos óbitos aconteceram no interior de São Paulo.

A febre maculosa é uma doença infecciosa causada por uma bactéria transmitida através da picada de uma das espécies de carrapato (carrapato-estrela), ou seja, ela não é transmitida diretamente de pessoa para pessoa pelo contato e seus sintomas podem ser facilmente confundidos com outras doenças que causam febre alta. Há no estado duas espécies da bactéria causadora da doença.

No interior do estado, a doença passou a ser detectada a partir da década de 1980, nas regiões de Campinas, Piracicaba, Assis, em áreas mais periféricas da região metropolitana de São Paulo e no litoral, mas em uma versão mais branda. Os municípios de Campinas e Piracicaba (SP) são, atualmente, os dois que apresentam o maior número de casos registrados da doença.


Autor: AMZ Noticias com Assessoria


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