Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024

Ação Escambo Cultural da Assembleia Legislativa de MT realizou quase mil trocas




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O evento, que a princípio seria realizado em dois dias, superou as expectativas e se estendeu por uma semana.  Foram 150 servidores inscritos e 958 produtos escambados.

A ideia de trocar bens de consumo em vez de compra-los, superou as expectativas dos organizadores do Escambo Cultural da Assembleia Legislativa de Mato Grosso. O evento, previsto para dois dias, foi prorrogado por uma semana e resultou em mais de 958 produtos trocados. Tudo isso porque, além de reduzir o consumo de resíduos e proporcionar a reutilização dos produtos, também trouxe harmonia e interação entre os servidores do Poder Legislativo Estadual. A iniciativa é de autoria do primeiro-secretário da Casa de Leis, deputado Mauro Savi (PR), que conseguiu aprovar na Assembleia a Resolução Nº 3.044 e que determina a realização da atividade.

Otimista com o resultado, a superintendente do Instituto Memória, Isis Catarina Brandão destaca que a experiência da primeira edição foi a contento e ainda se estendeu em razão da demanda. “O Escambo Cultural ficou bem claro aos nossos funcionários e ver que essas pessoas entenderam a mensagem é muito gratificante. E estamos felizes, porque a ideia principal que é a sustentabilidade, preservação ao meio ambiente, terminou em socialização entre os colegas”, contou Isis.

Segundo Isis, os produtos foram dos mais variados possíveis, de CD à torradeira. No total, foram mais de 958 materiais escambados e um pouco mais de 150 servidores inscritos. O escambo que ocorreu no saguão principal do Poder chamou tanto a atenção que teve até visitantes querendo se inscrever, mas de acordo com Isis as atividades, pelo menos por enquanto, serão internas, isto é, somente para funcionários do Legislativo Estadual.

Agora, o Instituto Memória que ficou na eminência de coordenar o projeto (Escambo Cultural), já se organiza para a segunda edição que ocorrerá no primeiro semestre de 2014, tendo uma próxima para o semestre seguinte e que será em setembro, tendo em vista que o mês tem uma data especial em alusão ao Dia Internacional de Preservação da Camada de Ozônio.

“É o momento de criar esse pensamento colaborativo. O consumo individual e desenfreado já é algo do século passado. Compartilhar produtos é a mais nova e melhor alternativa”, argumentou o autor da iniciativa, deputado Mauro Savi.

ESCAMBO CULTURAL, O QUE É? - Antes de surgir o comércio como é conhecido atualmente, com a utilização de moeda (dinheiro), os produtos eram trocados. O termo “escambo” remete a essas primeiras trocas de mercadorias, quando as pessoas davam o que tinham de sobra ou não precisavam em troca do que necessitavam. Nesse caso, o valor não era atribuído à mercadoria, mas sim à necessidade que cada pessoa tinha.

Esta forma de comércio foi dominante no inicio da civilização, podendo ser encontrada, ainda hoje, em povos de economia primitiva, em regiões onde, pelo difícil acesso, há escassez do meio circulante, e até em situações especiais, em que as pessoas envolvidas efetuam permuta de objetos sem a preocupação de sua equivalência de valor.


Autor: Jornal da Noticia com Assessoria


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