A prefeita de Araguainha (a 445 km de Cuiabá), na região do Araguaia, Maria José das Graças (PR), alega que uma das principais demandas do município é a pavimentação da MT-100. A cidade, que é a menor do país em extensão territorial, tem orçamento de R$ 6,5 milhões ao ano e conta com 1.085 habitantes. Além disso, a gestora diz que o governador eleito Pedro Taques (PDT) terá dificuldades para regularizar os problemas deixados pelo atual Silval Barbosa (PMDB), como os empréstimos feitos para a realização do MT Integrado e o término do VLT.
Prefeita de primeiro mandato, Maria José é professora e diz que, apesar de ser leiga na política, faz o que pode. “Fui eleita com 400 votos e me candidatei devido à pressão da categoria para ter um representante. Mas para conseguir as coisas aqui, precisamos correr atrás”. A republicana ainda destaca que além da pavimentação da MT-100, o município carece de saúde, saneamento básico (água e esgoto), estradas e pontes.
Conta que não há hospital, somente uma unidade mista de saúde. Para educação, são apenas duas escolas disponíveis, sendo uma municipal e outra estadual. Não há creches e o índice de desemprego é grande. “Os jovens vão para Alto Araguaia procurar emprego”. A prefeita ressalta que a economia local é a pecuária, no entanto, não tem indústria nem agricultura para sustentar a população. “Tudo isso dificulta muito”.
Segundo Maria José, apesar de Araguainha ser pequena e não ter representação eleitoral, já conseguiu duas emendas, sendo uma para calçamento e outra para a construção de um poço tubular para um assentamento próximo à cidade.
Gestão
Maria José tomou posse em janeiro de 2013 com duas folhas de pagamento atrasadas e funcionários desqualificados. Explica que o ex-prefeito José Ocifarne Ferreira (PSD) nomeou vários funcionários, mas sem a devida experiência para ocupar os cargos designados.
Diante disso, reforça que desde o início do mandato vem contornando a situação, tendo em vista a pouca arrecadação municipal. “Nós esperamos, além de resolver os problemas pendentes, que o governador eleito termine o asfalto para favorecer nosso município. Somente 2 quilômetros foram pavimentados e a estrada é uma via de escoação de grãos que fomenta a economia”, conclui.
Autor: Jornal da Noticia com Assessoria