Ações de órgãos responsáveis por assentamentos rurais na região do Araguaia, em especial no município de Confresa, devem sofrer uma varredura por parte dos órgãos de fiscalização estadual e federal, inclusive podendo resultar em mais uma grande operação da policia federal.
De acordo com informações obtidas pelo Jornal da Noticia, em Confresa, as denuncias vão desde a aquisição de vários lotes por único dono, porem escondidos sob o nome de vários laranjas, ate propinas para pessoas ligadas aos vários órgãos de apoio a reforma agraria no municipio.
Tal ação, já estaria caminho no munícipio com o maior numero de assentados do Brasil, e teve suas investigações aceleradas após a operação "Terra Prometida", da Polícia Federal (PF), onde foram presos até os irmãos do ministro da Agricultura, Neri Geller, que conforme a denúncia apresentada pelo MPF à Justiça Federal, pertenciam a uma quadrilha investigada que realizava crimes de corrupção, fraudes, invasão de terras públicas e crimes ambientais.
A "Terra Prometida" apurou que um grupo criminoso procurava obter uma verdadeira “reconcentração fundiária” de terras da União que haviam sido destinadas à reforma agrária. Com ações ardilosas, uso da força física e até de armas, compravam a baixo preço ou invadiam essas áreas. A fraude pode ter onerado os cofres públicos em R$ 1 bilhão.
Esta semana estourou um novo escândalo de denúncias de corrupção e propinas envolvendo funcionários e o chefe da unidade avançada do INCRA em Guarantã do Norte, o executor é ligado a vereadora do município, Edileusa Oliveira Ribeiro (PTC), presidente da União das Câmaras de Vereadores de Mato Grosso (UCMT), e ao deputado federal Carlos Bezerra.
Na semana passada, o diretor-presidente da Empaer, Layr Motta, determinou o afastamento preventivo dos supervisores Luciana Alves de Freitas e Ivali Triches, eles eram lotados em Canabrava do Norte (983 km de Cuiabá) e Querência (724 km de Cuiabá) mas atuavam em Confresa.
A dupla é suspeita de aliciar pequenos produtores, cobrar taxas que deveriam ser gratuitas e desviar verbas públicas. Eles também eram funcionários fantasmas e atuavam fora do município no qual eram lotados.
Autor: Jornal da Noticia