O Brasil não pode parar

“Não podemos jamais paralisar a atividade legislativa e temos de dar sequência ao governo. Nós avançamos muito e temos de avançar mais. O governo não pode parar”, disse Temer, em um dos pronunciamentos mais esperados dos últimos tempos, o pós-lista de Fachin.

Após a rebordosa da lista (que parecia, ao menos) infinita, com nomes de políticos do alto escalão das mais diversas orientações partidárias, é fato que o momento político, recheado de denúncias e casos de corrupção, é um momento desafiador para o país.  

Tenho escutado as mensagens do nosso presidente e neste contexto, como pai de família e empresário, preciso concordar. Não podemos parar. Não podemos cruzar os nossos braços e aguardar que a solução venha da justiça, venha de investidores, venha do exterior.

A solução não vem. A solução, meus caros, somos nós que vamos trabalhar para criar.

Os políticos não podem parar de trabalhar para aguardar o julgamento de suas ações. Eles devem assumir sua responsabilidade e, mais do que nunca, devem mostrar sua seriedade no sentido de dar resposta aos votos que tiveram nas urnas. O povo precisa de mais escolas para seus filhos, de acesso aos hospitais, precisa de saneamento básico e de emprego para sustentar a família. No Congresso e no Senado, o ritmo precisa ser de força total, porque os nossos representantes necessitam estar cada dia mais engajados na aprovação das reformas que o Brasil tanto precisa.

E nós, empresários, proprietários de empresas de todos os tamanhos, também não podemos parar. É nossa criatividade frente à crise que vai impulsionar a economia, da escala micro para macro. Nós temos que olhar para a empresa, cuidar da clientela, de padrões de qualidade e continuar faturando, fazendo a engrenagem girar.

É preciso ressaltar que, neste caso, não tenho viés partidário. A minha defesa é como cidadão, como empresário, como pai de família que precisa cumprir suas obrigações, todos os dias, todos os meses.

Roberto Carvalho de Almeida (Lebrinha) é empresário atuante em Mato Grosso há mais de 50 anos.

Autor: Roberto Carvalho de Almeida