Quarta-Feira, 23 de Abril de 2025

O Brasil precisa entusiasmar seu povo... Onde está essa diferença?




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O Brasil precisa entusiasmar seu povo.

Mas o Brasil que me disponibilizaram, para crescer e viver, por 35 anos não me entusiasmava, não havia perspectivas de crescimento profissional, pois vivíamos com alarmantes taxas de desemprego em todos os níveis e profissões, e, por conseguinte, ter a tão sonhada estabilidade financeira era mais que um sonho, pois às disputadíssimas vagas de trabalho, ofereciam salários irrisórios.

Só para ter uma ideia, em meu primeiro trabalho, como engenheiro, em 1993, recebia 2,3 salários mínimos por mês.

Então, um governo, que se propôs a inverter prioridades, sem mudar os rumos de muita coisa, sem provocar “stress” no tão respeitado “ditador mercado financeiro”.

Mas, estas inversões, levaram uma enorme fatia da população, no país, a ter acesso ao mercado consumidor, fatia esta que representa 5 vezes a população de Portugal, ou um pouco mais que a população da Espanha.

E esta inversão põe no mercado todo ano mais de R$ 23 bilhões, aquecendo pequenos comércios e indústrias, gerando muitos empregos nesta cadeia.

Este é o Bolsa Família, um dos programas do programa fome zero, tão criticado, no inicio do governo Lula, mas que tem por síntese, desenvolver a economia através da produção de alimentos, nada mais que isto. E proporcionar que boa parte deste alimento seja consumida pela população brasileira, sem sofrer grandes pressões do “ditador” mercado financeiro internacional.

Sobre este, vieram mais inversões, como, o “luz para todos”, um programa que é muito mais que levar, 4 bicos de luz e 3 tomadas, para dentro da casa dos campesinos, este, proporciona a derradeira fixação do homem e sua família no campo, aquecendo enormemente a economia, pois, vejamos: somente na Bahia, no ano de 2010 foram construídos 43 mil km de rede, com o uso de mais de 613 mil postes, abrindo, assim, mais de 1800 vagas de emprego somente nas fábricas de postes.

Dos 12 milhões de beneficiados, no país todo, até 2010, quase a totalidade adquiriu, no mínimo, um eletrodoméstico, ou seja, mais de 10 milhões de geladeiras foram vendidas, gerando empregos para serem fabricadas, transportadas e vendidas.

Então a diferença é clara, “investir no povo excluído”, proporcionando melhoria da qualidade de vida desta parcela de brasileiros e provocando o consumo, para este, provocar o crescimento da indústria e do comércio, com mais geração de emprego, levando muitos, dos primeiros beneficiados com os programas, ao trabalho formal, acabando definitivamente com a exclusão social e a miséria de quase metade da população brasileira.

 

*Paulo Vargas é Engenheiro Civil formado pela Universidade Federal de Santa Maria- RS, Sócio-proprietário da empresa Xingu Engenharia  e colaborador do Jornal da Notícia

 

 


Autor: Paulo Vargas


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