Ser feminina, ser mulher, ser mãe, seja qual for a denominação, alimenta, forma, transforma incondicionalmente todos que dela depende.
Por essas e outras milhares definições foi discriminada, sempre tratada como submissa diante do machismo do mundo, esteve em tempos que não podiam votar ajudando a decidir o rumo do mundo, mas, podia trabalhar em alguns momentos de exploração por valer menos como mão de obra ou por causas outras.
Em outros momentos só há tratavam como maquina de reprodução, procriação, que bom... elogio, dona da vida, responsável pelo futuro e pela descendência, objeto ou não, sempre na sua abstração decidiu o futuro da família.
Assim, sua determinação era inerente a esse ser, onde às vezes pode até faltar denominação, fêmea, mulher, mãe, tutora, amiga, exemplo de força, pois, com lutas buscou sua liberdade, conquistada, colaborando com o mundo que à sempre excluiu, dando-lhes outros afazeres como utilidadefamiliar, pra não se dizer utilidade pública, pela necessidade que o mundo tem de ser composto por elas, necessária, mas, não reconhecida por seus componentes.
Hoje, parte, ou melhor, uma maioria da parte luminosa do mundo, contribui com as necessidades financeiras não só dos lares, mas, de cada país que faz parte, alimenta o padrão financeiro dos mesmos espaços os quais sofreram mais pré-conceitos, lar, fábricas, empresas, escolas, etc.
Retornar ao mundo com o que se tem de melhor, seu amor e competência de ungir tudo com palavras sábias e doces, onde tudo se desmonta mediante seu poder de persuasão, a descriminação do passado retornando no hoje com competência e agilidade
Em tudo que faz, contribuindo na maioria pra que idosos, dos quais nasceram, tenham hoje uma contribuição para continuar a vida, isso é o que chamamos de contribuição incondicional, ou previdência social, quem diria tão discriminada, sofrida, submissa, hoje ajudando a construir o mundo, e se construindo nessa contínua caminhada contra pré-conceitos, pois, a sua desistência levará ao fim de tudo, pois, são donas da vida na terra.
*Valquiria Vitória é professora formada pela UNEMAT e colaboradora do Jornal da Notícia
Autor: Valquiria Vitória