Quarta-Feira, 23 de Abril de 2025

Por que a Educação? A obrigação cidadã, deveria ser o maior esporte famíliar




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Em vários países, estados, capitais, distritos, butecos, esquinas, guetos...existem métodos inovadores para fazerem da Educação, a mola mestra do desenvolvimento. Na Finlândia, em Juína, no Xuí, Capadócia, Cabrobó, Shangai, Mendoza, Vila Velha, Feira de Santana, ou onde quer que seja, também, existem mecanismos fomentadores da necessária educação e falta, claro, mecanismo para inovar com meios esclarecedores. Motivei esse artigo por ouvir de duas crianças de doze anos, presumo, que a educação é só dizer: “bom dia, com licença tio”. Não, isso não. Caraca, caramba, vixe, eita pôrra, vote...! Quem ensinou apenas isso?

 

No Brasil gigante tem de tudo, desde a falta de gestores, professores, equipamentos públicos, alunos, recursos, ...temos também as cotas, as bolsas e temos políticas públicas quase suficientes e faltam muitas delas ainda. É por isso que a educação vai de mal a pior? É por isso que as universidades exibem baixos índices de qualidade? É por isso que o formado sai da sala de aula e não consegue executar o aprendizado?  É por isso que erram capitais de estados? É por isso que redacionam receitas de sopas e hinos de times? Não vi, ainda, estatística afirmando isso e nem haverá. E quando certos senhores utilizam-se destas falhas para promoverem suas intenções políticas, se são eles os responsáveis na indução logística educacional, não estão faltando com a educação? 

 

Fico imaginando uma fórmula para acelerar a vontade pelo conhecimento entre as classes docente e dissente. Coloco-me frente às ações direcionadas ao futebol, por exemplo, para basilar a diferença e o amor às esses dois segmentos. Vejo a ferramenta da tecnologia penetrando a mente de todos os cidadãos e não a vejo sendo utilizada de forma alimentadora na educação, tanto que nesse período de entrega de notas, o celular será o bicho papão dos alunos no reclame geral dos professores. Ou estarei errado?

 

Os dramaturgos se esforçam para ajudar. Professores (as) são premiados por práticas exemplares. Sindicalistas cobram empenho dos governos e outros, quanto pior melhor.

 

Hoje, para medir o amor à educação/futebol, passados quatro dias da final do campeonato paulista, tem gente se fracionando entre os deveres do labor, do lazer e as sequelas boas e ruins daquele jogo revistos através do celular e das redes e nas rodas nem se fala. Pergunto novamente àqueles que abriram um livro pela última vez, quais lembranças absorveram daquelas letrinhas pretas?

 

O futebol, a paixão nacional, é um mecanismo transformador. A educação, a obrigação cidadã, deveria ser o esporte da família. Mais quem levantará essa bandeira, se o círculo vicioso nunca se findará? Um dia, se os cartolas deixarem, queria ver a educação, de fato, dever, direito  e coração, ser a paixão do brasileiro.

 

*Ubiratan Braga é servidor da Assembleia Legislativa, jornalista, radialista e publicitário em Cuiabá

 


Autor: Ubiratan Braga


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