Quando se fala em melhorar a educação no Brasil, vem em mente aumentar a concentração de verbas. Porem há três meses o Congresso Nacional aprovou o repasse de 75% do dinheiro do pré sal para educação. É claro que os recursos são fundamentais para o país dar o salto na qualidade da educação, mas não é essencial, é necessário avançar em outras áreas, como capacitação destes profissionais, pesquisa e desenvolvimento.
Segundo o IBGE, o Brasil ocupa o 53º lugar em educação, entre 65 países avaliados (PISA). Seja, se o Brasil e Mato Grosso quiser mesmo entrar no rol das nações desenvolvidas, deverá não apenas abrir novas universidades públicas ou escolas técnicas como vem sendo feito, mas valorizar realmente o profissional da educação, pagar o piso nacional entre outros direitos, que na maioria são ignorados pelos os nossos gestores.
Mato Grosso não foge da realidade, aproximadamente há cerca de 30 mil trabalhadores, entre professores, técnicos e apoios administrativos, ficou, mas de 72 dias de greve, a categoria exige que o governo apresente proposta concreta sobre as reivindicações.
A Secretaria de Estado de Educação (SEDUC-MT) melhorou bastante em investimento da educação, principalmente no transporte escolar com cobra de novos ônibus, mas e preciso avançar, mas, principalmente nas escolas rural, ainda tem crianças que espera o transporte escolar debaixo de arvore, colocando a vida destas crianças em risco, na região do Araguaia varias crianças foram vítimas de animais, entre elas cobras e aranhas no período de ida a escola.
Portanto SEDUC e os governos municipais devem criar parceira para melhorar a vidas destas crianças, melhorando as estradas e construção de pequenos terminais de espera, para que esta criança possa evitar o sol, chuvas e animais.
*Geraldo Sousa é graduando em Enfermagem e Presidente do GRASA (Grupo de Ação Social do Araguaia)
Autor: Geraldo Sousa